Participação em debates e mobilizações reforça o papel da entidade na defesa da Amazônia, da justiça social e do trabalho digno
O SINDJU tem participado intensamente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e nos eventos paralelos, fortalecendo a voz das trabalhadoras e trabalhadores nas discussões que envolvem o futuro da Amazônia e a justiça climática. A atuação da entidade ocorreu em múltiplos espaços de diálogo e mobilização, conforme conferimos a seguir.

Presença no Debate sobre Transição Justa e Trabalho Digno
No dia 10 de novembro, lideranças do Sindicato estiveram no seminário “Transição justa nos setores marítimo e portuário”, promovido pela CONTTMAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos) na UFPA, dentro da programação da Cúpula dos Povos, em Belém. No evento, o Presidente da Confederação, Carlos Augusto Müller, destacou a importância de incluir o aspecto social no processo de transição energética para uma economia de baixo carbono. Müller enfatizou a necessidade de garantir que os trabalhadores sejam contemplados nos debates e políticas de transição, dando como exemplo a inclusão dos marítimos e o diálogo dos portuários com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) sobre os possíveis prejuízos do PL 733/2025 – proposta em tramitação que flexibiliza a contratação de mão de obra e permite outras modalidades de vínculo empregatício.

No dia 11 de novembro, lideranças do SINDJU estiveram presentes no debate “Amazônia, Trabalho Decente e Transição Justa”, realizado no Ginásio Altino Pimenta, na Doca. O evento contou com a participação de representantes das centrais sindicais e convidados, e discutiu as implicações da transição ecológica para o mundo do trabalho na região.


No dia 13, o Sindicato participou do debate: “Empregos Verdes, Trabalho Decente e Qualificação Profissional para uma Transição Justa” a convite da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) na Green Zone da COP 30, organizado pelo Fórum das Centrais Sindicais e pelo Dieese. A entidade reafirmou a importância do sindicalismo na pauta climática. “Seguimos onde a luta acontece — porque não há justiça climática sem justiça social”, declarou Danyelle Martins, Presidente do SINDJU, reforçando a conexão entre as pautas social e ambiental.

Mobilização Popular e Defesa da Amazônia
O SINDJU também integrou as mobilizações populares que marcaram a Cúpula dos Povos, evento paralelo à conferência. No dia 12 de novembro, a entidade participou da Barqueata na Baía do Guajará, ato que reuniu cerca de 200 embarcações e mais de 5 mil pessoas, em uma manifestação em defesa da Amazônia, de suas águas e das populações tradicionais.
A Barqueata simbolizou uma das formas de participação popular na COP30, onde movimentos sociais, sindicatos e comunidades se uniram para apresentar propostas e exigir compromissos dos governantes. Danyelle enfatizou que “Participar da Cúpula dos Povos é reafirmar o compromisso do Sindicato com os trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário e com todas as populações que resistem às injustiças impostas por políticas que ignoram quem mais sofre com a crise climática”.
Além disso, o SINDJU se fez presente na Marcha Mundial pelo Clima, caminhando ao lado do Coletivo de Mulheres Eneidas e representantes da categoria. A mobilização em defesa do meio ambiente, da vida e do futuro reforçou a intersecção entre as agendas. A participação no ato, em pleno contexto da COP30, sinaliza que a luta climática é, inegavelmente, também uma luta sindical.
A presença do SINDJU nos eventos da COP30 reforça o papel do sindicato como legítimo representante da categoria do Judiciário, expandindo sua atuação para além das pautas corporativas e inserindo os trabalhadores nas discussões globais de grande impacto social e ambiental. Juntos somos gigantes.
































