Você conhece Margarida Alves? Sabe da importância dela para a história e o mundo sindical?

Ela foi a primeira mulher a liderar um sindicato de trabalhadores rurais no Brasil. Foi assassinada com um tiro no rosto, diante de seu marido e do filho que brincava na calçada.  O assassinato de Margarida foi encomendado por fazendeiros que se opunham ao trabalho da sindicalista que denunciava abusos e desrespeito aos direitos dos trabalhadores nas usinas. Pasmem, os assassinos de Margarida não foram condenados.

Inspirada na luta da ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, que dizia que “é melhor morrer na luta que morrer de fome”, foi criada a maior ação conjunta de mulheres trabalhadoras da América Latina: a Marcha das Margaridas. O ato acontece em Brasília, no mês de agosto, desde o ano 2000, a cada quatro anos.

As Margaridas, como são chamadas as mulheres que participam do protesto, marcham em defesa do desenvolvimento sustentável com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade.

Fica o exemplo da coragem de Margarida para todas as mulheres desse país que lutam por um mundo melhor e mais justo; pois, como ela também dizia, “medo a gente tem, mas não usa”.

Viva Margarida!